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Duas empresas que participaram do pregão realizado para a compra de 1.540 fuzis pela Secretaria de Segurança de Alagoas protestaram contra a decisão em favor da austríaca Glock, que venceu com o preço unitário do fuzil a R$ 17,6 mil, ou R$ 27,1 milhões no total.

O detalhe é que a Taurus e a Springfield Armory apontam que o edital, “aberto no final de agosto, é direcionado à fabricante austríaca, e pedem impugnação do processo”, segundo a publicação especializada THE GUN TRADE. 

Conforme o blog postou, aqui neste espaço, o secretário Flávio Saraiva está na Áustria acompanhando os testes dos armamentos que “podem ser adquiridos” pelo governo de Alagoas.  

Sua viagem começou em 26 de agosto – os testes têm início hoje – e vai até o dia 10 de outubro.

O questionamento foi feito publicamente pela Springfield Armory, pela Taurus Armas e pelo consultor Jose Boanova, que atua em licitações do mercado de defesa e que foi contratado por uma outra fabricante. Eles apontam para diferentes pontos no edital.

Entre eles, a exigência de características próprias do novo fuzil Glock no texto, como desmontagem sem uso de ferramentas; que o processo foi mal feito, obtendo só uma cotação de preços; que o edital traz flexibilidade em outros temas, como redução do tempo da ‘maturidade de teste‘, termo pedido às fabricantes para comprovação do emprego da arma com forças de segurança , entre outros aspectos.

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