A proposta tem como objetivo reconhecer oficialmente o tiro esportivo, modalidade que, de acordo com a justificativa do projeto, “orgulha a população itabirana”. O município possui tradição na prática, com atletas que já conquistaram títulos estaduais e nacionais. Atualmente, Itabira conta com dois clubes de tiro, que reúnem aproximadamente 400 atiradores desportivos filiados.

Antes da votação pelos demais parlamentares, o autor da proposta solicitou para o uso da tribuna do convidado Erivelto Bastos. Instrutor de armamento e tiro cadastrado na Polícia Federal, instrutor de tiro desportivo e atleta da modalidade, Bastos foi convidado para esclarecer aos vereadores os detalhes da prática desportiva do tiro.

“Como atleta e instrutor cadastrado na Polícia Federal, as três categorias (caçador, atirador e colecionador) são rigorosamente fiscalizadas. O colecionador preserva a história com armas inutilizadas, o atirador pratica um esporte de concentração e disciplina, e o caçador controla apenas espécies invasoras como o javali, com todos os registros obrigatórios. Este projeto não envolve verba pública, mas valoriza nossos atletas que levam o nome de Itabira para competições nacionais e movimentam o turismo local”, explica Bastos.

Posicionamentos contrários

Ao iniciar a votação do sobre o projeto de lei, dois parlamentares manifestaram os votos contrários que são Luiz Carlos de Ipoema (MDB) e Ducel Citi Oliveira (PDT). A vereadora salientou: “como mãe e avó, não posso apoiar este projeto por ir contra meus princípios. Tenho medo do risco de uma arma guardada em casa poder levar a incidentes fatais. Apesar de respeitar muito os colegas, é algo profundo em meu ser que não me permite votar a favor.”